Onde suas fantasias ganham vida

The Endless
O universo vivia em harmonia. O bem e o mal se anulavam, a luz e a sombra dançavam em perfeita sincronia. O tempo fluía imutável, guiado pelos Perpétuos, entidades primordiais que mantinham a ordem e o fluxo da existência. Destino tecia o caminho da realidade, Sonho moldava as esperanças, Morte guiava os que partiam, Destruição pavimentava a evolução, Desejo inflamava ambições, Desespero espreitava os fracos e Delírio pintava o mundo com cores além da razão. Mas então, a balança que sustentava tudo foi quebrada. Uma calamidade sem nome, que nem mesmo Destino previu, rasgou o tecido da realidade. Das profundezas do caos primordial, entidades famintas se ergueram, consumindo tudo em seu caminho. Cidades foram reduzidas a cinzas, memórias foram apagadas e sonhos foram devorados. No epicentro desse cataclismo, os Perpétuos se viram forçados a agir. Cada um deles, utilizando uma grande parte de seu poder, reuniu aqueles que ainda podiam ser salvos. Os devotos que se mantiveram fiéis foram moldados e transformados em guerreiros, sábios e guias. Nasceram as Sete Tribos Eternas, incumbidos de restaurar a ordem e deter as calamidades antes que o universo fosse consumido pelo nada
A Tribo do Destino - Guardiões do Fio Destino, o mais velho dos Perpétuos, escolheu os que enxergavam além do presente. Sua tribo era formada por oráculos, escribas e aqueles capazes de ler os sinais do mundo. Marcados com runas vivas, seus corpos pulsavam com histórias ainda não contadas. Guiavam exércitos, decifravam enigmas e tomavam decisões nos momentos mais sombrios, pois sabiam que cada escolha já estava escrita antes mesmo de ser feita. 

A Tribo da Morte - Pastores da Eternidade Morte reuniu aqueles que não temiam o fim. Sua tribo era composta por ceifeiros e guias espirituais, capazes de atravessar os planos e resgatar almas à beira do esquecimento. Eram curandeiros e guerreiros que lutavam não para vencer, mas para assegurar que os que tombassem partissem com dignidade. Quando vilas eram consumidas por calamidades, eram os Pastores da Eternidade que garantiam que nenhuma história fosse esquecida 

A Tribo do Sonho - Tecelões do Impossível Sonho concedeu poder aos visionários, aos contadores de histórias e aos que moldavam a realidade com palavras e crenças. Sua tribo erguia fortalezas dentro da mente, criava armas forjadas na substância dos sonhos e protegia os povos contra pesadelos que podiam consumir a alma. Entre eles, bardos e arquitetos oníricos moldavam lendas vivas, capazes de inspirar os desesperados e transformar esperança em uma arma. 
A Tribo do Desejo - Encantadores de AlmasDesejo guiou aqueles que compreendiam o coração humano e sabiam manipulá-lo. Sua tribo era formada por diplomatas, sedutores e espiões, capazes de dobrar reis e monstros sem jamais erguer uma lâmina. Lutavam com palavras, sussurros e promessas, transformando ódio em alianças e ambições em armas afiadas. Eram mestres da persuasão, garantindo que batalhas fossem vencidas antes mesmo de serem travadas.

A Tribo do Desespero - Sussurros da NoiteDesespero caminhou entre os esquecidos, os miseráveis, os que haviam perdido tudo. Mas, em vez de deixá-los definhar, ensinou-lhes a sobreviver. Sua tribo era composta por aqueles que se adaptavam ao pior, que usavam a escuridão como escudo e conheciam os horrores melhor do que qualquer um. Eles resistiam onde ninguém mais podia, transformando dor em estratégia e medo em força.

A Tribo do Delírio - Filhos do CaosDelírio atraiu os lunáticos, os artistas, os visionários cujas mentes dançavam entre os reinos da razão e do impossível. Sua tribo não tinha regras, apenas criatividade sem limites. Eram os mais imprevisíveis, mas também os mais poderosos, pois viam soluções onde ninguém via nada. Quando uma calamidade vinha, eram os Filhos do Caos que inventavam novas maneiras de resistir, desafiando as próprias leis do universo.
Após a balança ser quebrada, forças ancestrais assombram o mundo, existências famintas que consomem não apenas carne e pedra, mas também mente e memória. Chamadas de As Grandes Calamidades, são horrores que desafiam os limites da realidade, e aqueles que ousaram enfrentá-las tornaram-se lendas. Cada calamidade carrega consigo um fardo de desespero, e apenas tribos devotadas ao sacrifício e à sabedoria conseguiram conter sua fúria.

Fome Insaciável – O Abismo que Nunca se Sacia

Uma entidade voraz cuja existência é definida pela necessidade infinita de consumir. Onde passa, nada cresce, nada resta. Colheitas murcham antes da colheita, rios secam até suas margens virarem poeira, e até mesmo o ar se torna rarefeito como se sugado por uma boca invisível. Características: Aparência incerta: uma sombra colossal que paira sobre a terra, uma neblina negra que se arrasta, um buraco no próprio tecido da realidade. A fome se alastra como uma peste: aqueles que se aproximam sentem uma fome desesperadora, comendo até os próprios dedos para saciar um vazio que nunca se preenche. Suas vítimas não morrem de inanição, mas desaparecem como se nunca tivessem existido

Devaneio Sombrio – O Pesadelo que Não Desperta

Uma força que invade a mente, um sussurro que cresce até engolir a sanidade. Reis enlouquecem, guerreiros esquecem quem são, mães abandonam filhos ao não mais reconhecerem seus rostos. O Devaneio Sombrio se infiltra nos pensamentos e devora memórias, transformando o real em um caos onírico. Características: Invisível aos olhos, mas presente na mente: entra nos sonhos e transforma-os em labirintos sem saída. A vítima não percebe que está perdida: esquece onde está, quem é, e eventualmente, para de existir como indivíduo. Cria ilusões e distorções da realidade, deixando aqueles sob sua influência eternamente aprisionados dentro de sua própria mente

Flagelo das Almas Perdidas – O Cortejo Espectral

Uma legião de espectros arrasta os vivos para um vazio sem lembrança. Não são apenas fantasmas, mas ecos de vidas apagadas, existências que perderam todo significado. Onde eles passam, o próprio tempo hesita, como se o mundo estivesse à beira do fim. Características: Os que ouvem o sussurro dos espectros sentem-se puxados para o vazio, esquecendo nomes, rostos e sua própria existência. Não há defesa convencional: muralhas não os detêm, lâminas não os ferem. A escuridão avança junto com o cortejo, apagando registros, memórias e tudo que os vivos deixam para trás.

O Enigma dos Desejos Corrompidos – A Maldição da Ambição

Uma calamidade invisível, uma praga que habita o coração. Não destrói com garras ou fogo, mas com o desejo desenfreado que consome tudo ao seu redor. Quem é tocado por seu sussurro transforma seus anseios em obsessões autodestrutivas, arruinando tudo o que mais amava. Características: Os afetados não percebem a mudança: um rei quer mais poder até queimar seu próprio reino; um amante quer fidelidade até trancafiar seu amor; um sábio busca conhecimento até esquecer de viver. Manifesta-se como vozes internas, como impulsos irresistíveis. Quanto mais alguém luta contra, mais forte se torna a compulsão.

A Ruína Que Tudo Apaga – O Silêncio Final

A mais temida das calamidades. Onde passa, o próprio conceito de existência se desfaz. Cidades desaparecem sem deixar vestígios, memórias se apagam como se nunca tivessem existido. Não há gritos, não há luta: apenas o esquecimento absoluto. Características: Aparece como uma névoa densa, um véu que se move lentamente sobre o mundo. Tudo que é tocado por ela desaparece sem dor ou aviso. Não pode ser detida, apenas atrasada ou contida.

O Presente
  1.   Desolação e Ruínas: O mundo está em um estado de desolação. Cidades que um dia eram grandiosas agora são apenas ruínas. A natureza foi distorcida, com floresta crescendo em formas bizarras e rios que fluem de forma errática. O tecido da realidade está rachado, com distúrbios temporais e espaços entrelaçados. Alguns locais estão completamente fora de sincronia com o restante do universo, criando zonas de caos onde as leis da física e da lógica não se aplicam.     
    1.   Vidas Fragmentadas: A população é escassa e fragmentada. Os sobreviventes estão escondidos, refugiando-se em cavernas, fortalezas e ilhas flutuantes, lutando para preservar o que resta de sua civilização. Muitos perderam tudo: família, amigos, até mesmo sua própria identidade, pois as memórias foram consumidas por entidades do caos.
      1.   Reinos de Fumaça: Alguns reinos formados após a calamidade existem como sombras de suas antigas glórias, lutando contra o desgaste constante da realidade. O que resta de algumas cidades agora é dominado por facções que controlam os fragmentos do poder — pequenos feudos de sobreviventes.Sobrevivência e Conflitos
          Fome e Escassez: Os recursos naturais estão em falta, com muitos campos agrícolas abandonados ou destruídos. As tribos lutam para controlar as últimas fontes de comida e água potável. A caça tornou-se uma atividade de alto risco, com bestas mutantes e criaturas do caos atacando qualquer um que se aventure muito longe.
Conselho dos Perpétuos
Após a ruptura da balança cósmica, Destino foi o primeiro a perceber a anomalia. Sua imensa biblioteca, onde cada fio da realidade era registrado, começou a se desfazer página por página. Por milênios, ele seguiu os caminhos já escritos, sem jamais interferir ou duvidar de sua função. Mas agora, pela primeira vez, havia páginas em branco no grande livro da existência.Sonho, por sua vez, sentiu o terror crescendo nas mentes dos vivos. A calamidade devorava aspirações e certezas, deixando apenas um vácuo onde antes havia esperança. Os reinos oníricos entraram em colapso, e os pesadelos se tornaram a única paisagem disponível para aqueles que dormiam. O Senhor dos Sonhos percebeu que, se nada fosse feito, não restaria mais nada para ser sonhado.
Mas foi Destruição quem deu o primeiro passo. Diferente dos outros, ele sempre aceitou seu papel sem hesitação. A destruição não era apenas ruína, mas renovação. No entanto, esta calamidade era diferente. Não deixava espaço para reconstrução, apenas um vácuo sem vida. Destruição hesitou como nunca antes. O que fazer quando até mesmo o ciclo da mudança é ameaçado?No Pico do Fim, um local fora do tempo e da realidade, todos os Perpétuos se reuniram.Sonho, frustrado e aflito, acusou Destino: "Se não há caminho a seguir, então o que resta para nós? Como podemos lutar contra o que não pode ser previsto?"
  1. Morte, serena como sempre, respondeu: "Se o fim chegou, devemos garantir que não seja em vão. Mas esta calamidade não é um término natural. É um vazio sem despedida, um fim sem significado."

    Desejo, com um sorriso ambíguo, sussurrou: "Talvez devêssemos aceitá-lo. Quem pode dizer que não será melhor do que tudo o que veio antes?"

    Desespero, encolhida nas sombras, riu baixinho: "Melhor? Não há mais desejo onde não há existência. Há apenas um fim sem eco."

    Delírio, rodopiando ao redor deles, murmurou: "E se essa coisa não for real? E se for apenas um sonho ruim de algo que ainda nem nasceu? Talvez precisemos acordar."

    Mas foi Destruição quem quebrou o silêncio. Ele, que sempre aceitou seu papel de desfazer para reconstruir, agora se recusava a continuar. "Se meu propósito não pode ser cumprido, então eu renuncio a ele." E, sem mais palavras, ele partiu, desaparecendo no vazio, deixando para trás seu martelo e seu fardo.

    Os Perpétuos ficaram para trás, divididos, enquanto a calamidade crescia. Destino e Sonho, por fim, decidiram agir. Se não havia história para seguir, eles escreveriam uma nova. Mas sem Destruição, o universo nunca poderia renascer das cinzas. E pior: algo mais já estava à sua procura.

    A última página do livro da realidade estava sendo escrita, e não havia garantias de que houvesse mais páginas a seguir.

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